Nossa, Ju, mas parece que a gente já é amigo há muito tempo, me disse meu irmão Marcelo depois que deixamos a Miriam, o Iranildo e o Waldemar no hotel deles, lá na avenida Ibirapuera, com o corsinha que tem rodas tortas e chacoalha igual boxer correndo alegre na direção do dono.
Os três são angolanos, a Miriam eu conheci em Luanda, eles vieram pra São Paulo trabalhar e me ligaram pra gente tomar uns finos, comer umas comidas e dançar um bocado.
Sim, Marcelo, vc entendeu direitinho. É a ssim que geralmente a gente se sente do lado dos angolanos. Conhece uma pessoa num dia, sente que é amigo há anos, no dia seguinte vai na festa do irmão do primo do cunhado, come funge, calulu, kizaka, feijão de óleo de palma, conhece todos os kotas da família, ganha abraços, dança bué de kizomba e de semba, mesmo sem saber como é que se faz e pisa nos pés dos parceiros, dá risada, empresta o telemóvel porque o amigo está sem saldo e vai embora só de madrugada, com a promessa de voltar no dia seguinte, para a continuação da festa.
26/06/2009 às 9:49 pm |
Ai…. que legal, Ju.
Mas eu gostei mesmo foi da descrição do corsa-boxer-feliz, hahahahaha, ri muito.